Assédio Moral e Sexual

Harassement, do inglês, harcèlement moral, na França, Bullying, Mobbing, Murahachibu, ou Assédio Moral, é uma forma de psicoterrorismo, muito vista no ambiente de trabalho. A terminologia foi usada pela primeira vez no livro da especialista em vitimologia Marie-France Hirigoyen, em 1999: “O assédio moral no trabalho é qualquer conduta abusiva (gesto, palavra, comportamento, atitude) que atente, por sua repetição ou sistematização, contra a dignidade ou integridade psíquica ou física de uma pessoa, ameaçando seu emprego ou degradando o clima de trabalho”. Dentro dessa esfera, outro ponto que vem ganhando mais evidência, motivado também pelas iniciativas e lutas feministas e uma tentativa de "quebra de tabus" é o assédio sexual, que consiste em uma abordagem não desejada, podendo ser insistente, com intenção sexual, violando a liberdade do outro.

O assunto é extremamente grave, ocorrendo com muita frequência, muitas vezes tornando-se banalizada ou sendo vista como "normal", o que a torna ainda mais violenta. Por isso a importância da lei, que prevê a punição e a indenização pelos danos: "O assédio praticado pelo empregador, por seu preposto ou funcionário, pode dar nascimento à pretensão de resolução do contrato pelo empregado, mas por culpa do empregador, a chamada rescisão indireta, por descumprimento de deveres legais e contratuais (art. 483, d, da CLT), rigor excessivo ou exigência de serviços além das forças do trabalhador (art. 483, a e b da CLT). Pode ocorrer também, a aplicação de punições disciplinares ao assediador, inclusive sua dispensa por justa causa pelo agir ilícito (art. 482, b da CLT)."

A imagem mostra um chefe e a relação com seus funcionários, retratados como tipos que geralmente são usados como xingamentos: burro, palhaço, mala, etc. Se trata de uma campanha contra o assédio moral, incentivando a relatá-lo: "Ofender funcionários é assédio moral. Se seu chefe só respeita o organograma, REPORTE."